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CUIDADOS EM CASA

 

Muitas doenças, como as respiratórias,  são disseminadas/transportadas por veículos de passeio e transporte, por animais e calçados.  Por isso, que em muitos setores econômicos, como na produção intensiva de animais, existe o cuidado em higienizar os calçados no acesso aos criadouros.  Esse cuidado de manter calçados limpos ou trocados, quando do acesso às casas ou locais públicos, como bibliotecas e escolas, também foi inserida culturalmente na rotina do povo japonês, afim de evitar o transporte de microrganismos  e  deixar “as energias negativas” da rotina do trabalho para o lado de  fora da casa.

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 No caso das doenças respiratórias,  a etiqueta da tosse recomenda que ao espirar se use o braço e o antebraço para cobrir a boca para evitar que o escarro ou gotículas  contaminadas com material biológico atinjam pessoas nas proximidades. Porém,  é inevitável que esse material  atinja  solo e as calçadas. Em locais menos movimentados é possível que esse material não seja carregado, porém, em vias mais movimentadas  a chance disso acontecer é muito grande, considerando que no caso da Covid-19 o vírus permanece vivo em poeira de 40 minutos a 2 h 30min.

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Sendo assim,  como na nossa cultura  não está inserida a noção da importância em trocarmos de calçados, o ideal seria colocarmos  tapetes na entrada de  prédios e casas, contendo neles solução de hipoclorito de sódio (1%). Essa prática, realizada somente em período de pandemias, mas em todos os períodos de outono, inverno e início de primavera, no Sul do Brasil, aliada  as medidas de uso de máscaras e distanciamento mínimo de um metro reduziria  em muito as doenças respiratórias.

A participar das discussões do Grupo SAÚDE e CIDADANIA da  UDESC, e ao verificar da inexistência no mercado de um modelo de tapete que poderia atender as demandas para higienização dos pés, resolvi confeccionar um modelo apostando no baixo custo, eficiência e durabilidade. Esse material poderá ser confeccionado  por qualquer pessoa, usando em casa um  material que se assemelhe ao  utilizado, más há de se tomar cuidado para ser utilizado material antiderrapante    afim de evitar quedas.

E, lembrando, que para buscarmos  a resiliência no enfrentamento de epidemias precisamos apostar em nossos conhecimentos   e na  nossa  capacidade  em  mudar hábitos e costumes.

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